Se reeducação alimentar para adultos já é tão complicado, com as crianças é mais difícil.
Abaixo, algumas dicas para dar tudo certo na hora das refeições dos pequenos.
1. COMECE COM O QUE ELE GOSTA
A partir de 2 ou 3 anos as recusas são mais frequentes, e o “eu não quero” vira hit nas refeições. Então, comece pelo o que seu filho mais gosta. Monte o prato, por exemplo, com cenoura ralada, arroz e frango, e ponha na mesa uma outra verdura ou legume, como a beterraba. Dali a três dias, misture à cenoura um pouco de beterraba. Progressivamente, você acrescenta um novo alimento.
2. ESTABELEÇA UMA ROTINA
Ter horários ajuda por muitos motivos. Evita que seu filho passe o dia todo beliscando, e pesquisas mostram que isso favorece a obesidade. Você também consegue se organizar e ter tempo de fazer determinadas refeições com ele.
3. TENTE NOVAS COMBINAÇÕES
Variedade é a palavra da vez. Isso significa nem servir a mesma coisa no almoço e no jantar nem fazer pratos mais elaborados. Se seu filho adora suco de banana, por que não misturar um pedaço de mamão na hora de bater? Para colorir o arroz, cozinhe-o com beterraba ou abobrinha. O filé de frango do almoço pode ser servido desfiado com milho e chuchu no jantar.
4. DEIXE FRUTAS À MÃO
Fique na altura do seu filho e veja se você consegue pegar as frutas que estão guardadas. Se não alcançar, ou mude a fruteira de lugar ou deixe algumas unidades em um lugar de fácil acesso. Ver todos os dias desperta o interesse.
5. EXPLORE A CURIOSIDADE DELE
Toda criança é um pouco curiosa e gosta de experiências. Essa é uma ótima fase para usar isso a seu favor. Combinem de comprar uma fruta nova por semana e experimentá-la de vários jeitos: suco, cortadinha ou com outra fruta.
6. CONVIDE-O PARA AJUDAR
Chame-o para fazer compras, peça ajuda para preparar a comida e para montar uma horta.
7. PREPARE REFEIÇÕES ESPECIAIS
Que tal um café da manhã no quintal de casa ou no playground do prédio? Quebrar a rotina pode funcionar como um estímulo também.
8. EXPLIQUE OS BENEFÍCIOS
Diga claramente: laranja ajuda a não ficar gripado, banana evita dores nas pernas, mamão ajuda a ir ao banheiro, cenoura ajuda a enxergar bem, abóbora faz os cabelos ficarem brilhantes etc.
9. Dê exemplo
Se o ele ver você comendo “o que não deve”, vai ser mais difícil fazer com que ele adquira novos hábitos. A família é o maior exemplo da criança. Não vale querer que a criança coma três tipos de frutas se a família não come nenhuma.
10. Comida não é moeda de troca!
Não pode haver negociação entre comida e brinquedo, passeio, festa…
11. Nada de televisão, tablet, videogame ou celular ligados durante as refeições
Se a criança se alimenta vendo TV ou brincando com o celular, o cérebro não registra o que está sendo ingerido, e isso é péssimo para a educação alimentar dela.